quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Programa "No Reino de Obá Kossô" 22/11/2011

Um comentário:

  1. Já que a Doné Sirlei terminou aquela parte sobre os arquétipos dos orixás, eu como não entendo "nada" sobre cadomblé, gostaria que Ela falasse um pouco sobre a vestimenta de cada um, pois fui convidada para uma entrega de deká do lado da minha casa, acabei indo. Fui muito bem recebida por todos. Cantaram pontos que eu até conhecia alguns. Na saída da Iemanjá não tive dúvida. Ela trazia um barquinho numa das mãos e na outra uma linda concha enfeitada. Depois as coisas degringolaram. Vi sair uma mocinha com um chapelão cheio de penas coloridas e ela é baixinha, não se via seu rosto. Sei que era orixá masculino, mas não entendi nada! Teve outras duas saídas que a menina era coberta de folha e uma folha grande em cada mão. Não entendi nada, porque eles começaram a cantar na linguagem deles aí foi que a porca teve que torcer o rabo, porque eles me chamaram para dançar na roda. Aí eu falei que não sabia, e diziam ela é Odara, aprende rápido. Mas isso os Orixás já tinham sido recolhido. Eu pensei: numa hora dessa, nem filho, nem marido, ninguém vem me socorrer. Firmei minha Gira e pensei eu sou ou não sou Odara? agora é que eu quero ver! Pensei no meu marido, pedindo que mandasse me chamar. Na mesma hora as três crianças de Deus entraram e falaram: Mãe, meu pai tá chamando pra dar nosso lanche. Que lanche que nada, já estava pronto era só acender o forno com ligador elétrico e isso e ferver água até secar ele sabe fazer. Agradeci a linda noite com comes e bebes ( salgadinhos com guaraná ). Muito gostoso por sinal, agradeci a Babá que veio fazer os trabalhos e a dona do Axé que é minha vizinha evangélica até hoje. Pois é. A Zeladora fechou tudo e virou evangélica. Por isso eu peço para Doné Shirlei passar para leigos como eu sobre as vestimentas e a saudação de cada um. Fui em um terreiro que batia Cadomblé e Umbanda, lindo! Até a hora que o Xangô entrou pela porta da frente com uma tirrina de barro me parece encandecida de fogo, foi lá dentro, fez um monte de coisa, uma vibração maravilhosa, até Ele com todo respeito, veio até mim e me abraçou apertado. Quase que a urina desceu pelas pernas. Chorei de emoção e por não ter me molhado toda. Logo depois, veio uma Iansã e me levou para dentro do salão e serviu na folha de bananeira amalá com acaçá. Me ofereceram um guardanapo e voltei para o meu lugar. De repente veio um outro orixá com uma vibração doce e me abraçou. Tanto Ele como o Xangô bateram em seu peito e no meu. Apavorada como eu estava eu só entendi que agente torcia para o mesmo time.Tava tudo certo. Depois voltei lá umas 3 vezes para outras festas e todos eles me tratavam muito bem. Lá só tinha uma pessoa que me conhecia e jurou que não falou que eu era do santo, vulgarmente falando. Aquele Xangôzão com aquele vaso pegando fogo me abraçando foi muito forte. Mas tenho outras historinhas reais que juro pelo minha mãe, tenho alguma coisa com Xangô que gostaria de saber. Minha Zeladora falou que Ele gosta muito de mim e que ela ía ver depois na próxima obrigação que por minha culpa eu não tive como ir no Terreiro. Foram na minha casa, mas não é a mesma coisa, né? Por isso reintero com Doné Shirlei, falar sobre as vestimentas e as saudações de cada um. Eu sei que ela está ralando muito, mas prepare para o ano que vem. A sua Benção e Sejamos Abençoados.

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